Nessa semana, no dia 2 de Abril, comemorou-se o dia Mundial da Conscientização do Autismo.
O autismo pertence a um grupo de doenças do desenvolvimento cerebral, conhecida como a TEA – Transtornos de Espectro Autista.
Por isso, resolvemos falar desse assunto, pois neste caso, a ciência e a arte podem andar juntas, sim.
Algumas iniciativas que unem a psicologia e o teatro têm se mostrado eficientes no controle de problema relacionado ao TEA.
PROJETO TEATRO SENSES
Estudos realizados nos E.U.A pelo projeto Teatro Senses, procuram ajudar crianças com esse transtornos a melhorar as habilidades sociais.
“Atuar pode causar impactos profundos na maneira como interagimos com os outros; a técnica ajuda a apurar o pensamento e a tornar o comportamento mais flexível”, diz a Blythe A. Corbett, da Universidade Vanderbilt, e atriz aposentada.
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
As habilidades que são desenvolvidas pelos exercício dramáticos moldam a 3 principais dificuldades apresentadas por pessoas com esse transtorno, que seria: a flexibilidade na imaginação, interação social e comunicação.
No inicio do estudo, as crianças participam de improvisações e de jogos que lhes permitem assumir diferentes papeis, seguido por lições de roteiro, para depois se apresentarem em uma peça.
A habilidade de interação e a percepção social são medidas antes e depois do processo. O resultado é que ao final, as crianças mostraram aumento na consciência social e se recordavam melhor dos rostos.
RESULTADOS PROMISSORES
Da mesma maneira, outros dois grupos apresentam resultados promissores. A iniciativa Shakespeare e Autismo utilizam de jogos teatrais (com base em cenas das peças do poeta e dramaturgo inglês) e também o ritmo do pentâmetro iâmbico (métrica utilizada na poesia e nas artes dramáticas) para ensinar de forma implícita habilidades sociais.
O projeto Imaginando o Autismo, liderado pelas professoras de teatro Nicola Shaughnessy e Melissa Trimingham, da Universidade de Kent, na Inglaterra, tem como proposta uma programação semanal para as crianças com a síndrome, que agrega atuação, teatro de fantoches e elementos digitais interativos.
As equipes que estão envolvidas nos programas Teatro Senses e Shakespeare e Autismo estão em fase de conclusão de estudos mais rigorosos que comparam os participantes com crianças na lista de espera.
Viu só como o teatro se faz importante para a vida de muitas pessoas?