Ressonância vocal trata-se do fenômeno de ampliação e modificação do som do qual emitimos.
Todo o trato funcionará como filtro do som que é produzido na laringe, nossa fonte sonora.
Um cantor que sabe utilizar-se bem desses espaços de ressonância tem mais domínio sobre o “corpo” e o “brilho” do som que produz, podendo utilizar esses recursos para melhorar a sua “projeção”.
A voz gerada na laringe é formada por uma “frequência fundamental” (FO) determinada pela velocidade de vibração das pregas vocais e por várias frequências múltiplas desta frequência, conhecidas como harmônicos.
O cantor pode realizar ajustes no seu trato vocal, como por exemplo, fazer constrições em músculos específicos ou alterar a proporção entre a abertura da boca e o comprimento do tubo.
Tais ajustes possibilitam a valorização dos harmônicos graves (quando produz um espaço maior de ressonância) ou a valorização dos harmônicos agudos (quando diminui este espaço).
A maneira como o cantor realiza esse conjunto de ações (parte funcional) mais a sua estrutura anatômica vocal ditará o seu timbre, ou seja, darão a qualidade e características distintas a sua voz.
Um dos maiores especialistas em Belting contemporâneo, Marconi Araújo, fala de ressonância vocal considerando três espaços do trato vocal: regiões laringofaringe, orofaringe e rinofaringe.
O Maestro considera a ressonância orofaríngea a mais utilizada no Belting, mas também não descarta o uso das demais.
No livro Belting Contemporâneo, Marconi ressalta a importância dos diversos elementos que trabalham no ajuste destas ressonâncias, sendo a língua, os lábios, o palato mole e a musculatura extrínseca (que abaixa ou eleva a laringe, criando maior ou menor espaço laringofaríngeo).
Vale observar que não necessariamente um cantor utilizará apenas um foco ressonantal de cada vez, sendo possível utilizar mais de um desses ajustes simultaneamente.
No Curso de Canto da BRAAPA com o Professor Tiaggo Guimarães é aplicada a Técnica Belting Contemporâneo. Essa técnica, que foi desenvolvida pelo Maestro Marconi Araujo, ajusta as manobras vocais através das ressonâncias.
Conhecido como uma técnica muito democrática o Belting Contemporâneo faz com que o aluno consiga ter a consciência do seu aparelho fonador, possibilitando assim, cantar qualquer estilo ou gênero musical com segurança vocal. Desde musicais da Broadway, R&B, Jazz, MPB e Sertanejo.
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Fonte: Voz Teoria e Prática