Confira esses grandes 10 exemplares!
🎬 1 – Carta aos Atores e Para Louis de Funes – Valère Novarina:
‘Carta aos atores’ foi escrito durante os ensaios da peça ‘O ateliê voador’ para o elenco que estreou o espetáculo em janeiro de 1974. O monólogo reflete sobre a arte da representação, recordando que é no ritmo que o sentido do texto de teatro se revela. Em ‘Para Louis de Funès’, o dramaturgo francês reflete sobre a palavra, o pensamento e o corpo do ator, explorando o papel do teatro na sociedade.
🎬 2 – O Papel do Corpo no Corpo do Ator – Sonia Machado Azevedo:
A autora, Sônia Azevedo investiga princípios, técnicas e metodologia de criação nas artes cênicas, as quais têm como elemento fundante o corpo do ator. A máscara atoral é examinada desde a preparação de um corpo disponível à sua utilização, na abordagem fenomenológica de sua composição, no arranjo formal e estético dos signos utilizados na cena contemporânea, até o momento mesmo da apresentação, em suas reapresentações, na manutenção e recuperação diária das energias somáticas nela investidas. Compondo-se de três partes, que vão desde uma investigação de princípios norteadores do trabalho corporal na dança, nas terapias que o utilizam e, sobretudo, no teatro, o livro propõe práticas e uma metodologia para o preparo do intérprete teatral dos nossos dias, tanto na improvisação, na representação e na criação formal da máscara.
🎬 3 – A Linguagem da Encenação Teatral – Jean-jacques Roubine:
Este estudo da evolução das artes cênicas oferece uma visão panorâmica do teatro moderno sem privilegiar escolas ou encenadores. Depois de definir o âmbito das atividades do encenador, o autor analisa a evolução do texto dramático, do espaço cênico, da ambientação visual e sonora e do conceito de ator – tudo à luz do trabalho e dos escritos de destacados encenadores, como Artaud, Craig, Stanislavski, Grotowski e Brecht, entre vários outros que contribuíram para a renovação dos recursos e conceitos cênicos. Obra sempre recomendada pelo saudoso Yan Michalski, que a traduziu e apresentou.
🎬 4 – A arte do ator – Jean-Jacques Roubine:
Ao caracterizar a arte do ator hoje, em toda a sua diversidade, esse livro não dispensa referências históricas que chegam ao teatro grego, à commedia dell’arte e à cena romântica, embora seu terreno privilegiado sejam os trinta anos que começam na década de 1950, com o pós-guerra. O universo do palco hoje é influenciado por vários fatores que não pertencem à esfera do teatro. Introduzidos pelo cinema ou pela televisão – como o close, por exemplo – ou mesmo pelas descobertas da psicanálise, estes fatores também são analisados. Ao falar do ator de hoje, evocando o intérprete de ontem, Jean-Jacques Roubine começa a formar nesse trabalho a silhueta do ator de amanhã.
🎬 5 – Manual mínimo do ator – Dario Fo:
Livro indispensável e uma referência necessária para todos os que se interessam por conhecer as técnicas da arte teatral, mais especificamente do teatro popular, que conseguem sensibilizar o espectador e motivá-lo a ficar atento à sequência da narrativa dramática. É Também uma obra que alia o conhecimento vivido dessas técnicas ao contexto mais amplo da cultura, mostrando como os procedimentos da representação descortinam uma realidade mais densa do que aquela veiculada pela simples informação.
🎬 6 – A criação de um papel – Constantin Stanislavski:
O terceiro volume de uma trilogia tanto para os que atuam e dirigem, quanto para os que apenas estudam teatro. Os admiradores de A preparação do ator e de A construção da personagem apreciarão muitíssimo A criação de um papel. Neste livro, Stanislavski dedica-se a estudar “a preparação de papéis específicos, a partir da primeira leitura da peça e do desenvolvimento da primeira cena”, dissecando todo o trabalho que um ator deve executar para esquecer sua própria individualidade e assumir outra — aquela à qual vai dar vida no palco. A criação de um papel foi traduzido da edição americana pelo crítico e diretor teatral Pontes de Paula Lima, divulgador no Brasil dos processos cênicos criados por Stanislavski. Quer concordando, quer discordando da obra, no todo ou em algumas partes, é impossível não nos sentirmos estimulados e enriquecidos por ela.
🎬 7 – A construção da personagem – Constantin Stanislavski:
Constantin Stanislavski, mestre do teatro russo, disseca todo o trabalho que um ator deve executar para esquecer sua própria individualidade e assumir aquela à qual vai dar vida no palco. Continuação de A preparação do ator, A construção da personagem transcende o interesse estrito dos profissionais ou amantes do teatro. Na verdade, é o romance da fascinante aventura do homem em busca de um conhecimento maior de si mesmo e de seu semelhante. A ênfase da obra recai na atuação como arte e na arte como a expressão mais alta da natureza humana.
🎬 8 – A preparação do ator – Constantin Stanislavski:
Coube a Stanislavski a importante tarefa de sistematizar os conhecimentosintuitivos dos grandes atores do passado e de explicação ao ator contemporâneo como agir no momento da criação ou da realização. O seu sistema não é uma continuação das ideias expostas nos velhos manuais. É antes uma quebra da tradicional maneira de ensinar. O trabalho do ator, segundo o sistema de Stanislavski, não equivale a um estilo de representação. É, como qualquer técnica, um meio e não uma finalidade. É o próprio Stanislavski quem diz: “Ele (seu sistema) só tem utilidade quando se transforma numa segunda natureza do ator, quando este deixa de se preocupar com ele e quando seus efeitos começam a aparecer naturalmente em seu trabalho.” A técnica deve ser absorvida e nunca aparecer na realização. Esta é o resultado, e a técnica funciona então como estímulo ao processo criador.
🎬 9 – Paulo Autran: um Homem no Palco – Alberto Guzik:
As vésperas de completar cinquenta anos de carreira, Paulo Autran, em fase exuberante, atinge o topo de uma carreira que se confunde com a própria história dos palcos brasileiros. É essa história que ele conta neste livro – entremeada com suas lembranças da infância, da família, dos amigos, dos tempos de estudante e dos anos de formação como ator -, em várias horas de entrevista concedidas ao jornalista e crítico teatral Alberto Guzik.
🎬 10 – Bertolt Brecht: Teatro Completo – Vol. 1 – Bertolt Brecht:
O objetivo desta obra é oferecer aos interessados, um texto confiável de todas as peças de Brecht em língua portuguesa, neste primeiro volume encontram-se as seguintes peças: Tambores na noite (1919) Tradução: Fernando Peixoto O casamento do pequeno burguês (1919) Tradução: Luiz Antônio Martinez Corrêa com a colaboração de Wilma Rodrigues O mendigo ou o cachorro morto (1919) Tradução: Fernando Peixoto Luz nas trevas (1919) Tradução: Geir Campos A pescaria (1919) Tradução: Erlon José Paschoal Ele expulsa um diabo (1919) Tradução: Erlon José Paschoal