(Foto Divulgação)
Uma Campanha realizada pelo Ministério da Cultura, Governo de minas Gerais, Prefeitura de Belo Horizonte, Globo, Instituto UNIMED-BH, Olé Consignado, Cimento Nacional, MGS, USIMINAS, CEMIG e Sinparc.
Acesse o Link: https://bit.ly/2slN9Ng e conheça mais sobre essa maravilhosa Campanha e a programação de 2019.
O ponto de partida se deu a paixão pelo teatro, com uma ideia e uma Kombi. Foi assim que surgiu a Campanha de Popularização do Teatro, uma iniciativa de produtores e artistas do Rio de Janeiro, que no inicio da década de 70, iniciaram um movimento para buscar novos públicos para as artes cênicas.
O Projeto veio com o lema “teatro para o Povo” e, consistia em reunir a produção teatral, diminuir o valor dos ingressos e disponibilizar um ponto móvel, no caso, a Kombi, para que as pessoas pudessem adquirir seus ingressos. A ideia foi tão próspera que em pouquíssimo tempo se espalhou pelo Brasil.
Em Belo Horizonte, o então Coordenador do Festival de Inverno da UFMG, Júlio Varella, solicitou ao Serviço Nacional do Teatro, ligado ao MEC, a vinda do Projeto para BH. E foi então que em 1973 BH teve a sua primeira Campanha, com duas Kombis que percorriam as praças e os principais pontos da cidade, vendendo seus ingressos.
Com o passar doa anos as coisas mudaram, mas a essência da Campanha ainda é a mesma: Popularizar as artes cênicas; proporcionar espaço para que a arte possa entrar e transformar a vida das pessoas. E acreditando no trabalho que fazem e na transformação que proporcionam, eles continuam mesmo diante das dificuldades encontradas. E é por isso que a Cidade de Belo Horizonte carrega dado estatístico de ser a Capital onde se tem o maior número de pessoas que têm acesso ao teatro, sendo 41% e, em seguida vem São Paulo com 345. Esse número é fortemente influenciado pela Campanha que há 45 anos abre as portas do Teatro para a cidade.
Em 2019 a Campanha completou 45 anos, com foco em resgatar a história.
(Por Rômulo Duque – Presidente do Sinparc)
Linha do Tempo da Campanha:
1971 – No início da década de 70, nasceu no Rio o Projeto Teatro para o Povo: Ingressos a preços especiais, vendidos em pontos de circulação do público.
1973 – O projeto chegou a BH, através dos esforços de Júlio Varella, então Coordenador do Festival de Inverno da UFMG.
1975 – Nesse ano, a Campanha vendeu pouco mais de 650 ingressos e não chegava a 20 o número de espetáculos participantes, entre teatro adulto e teatro infantil.
1980 – Na década de 70 e início de 80, a Praça Sete era o principal ponto de venda de ingressos, que passou a ter um posto fixo, além das Kombis que circulavam os bairros.
Com a reforma realizada na Praça Sete, o posto fixo de vendas foi levado para o atual Mercado das Flores, que se transformou, até os dias de hoje, em referência na venda de ingressos para teatro na cidade.
1984 – Na década de 80 a Coordenação da Campanha firmou parceria com a Rede Globo, trazendo maior divulgação e estendendo o alcance do Projeto.
1990 – A Lei Rouanet e as demais leis de incentivo à cultura, criadas no início da década de 90, permitiram ampliar a Campanha, que passou a contar com diversas empresas patrocinadoras.
A Campanha já foi realizada em 11 cidades de Minas Gerais, Além de Belo Horizonte.
2000 – Nesse ano, a Dança entrou na programação do evento que passou a ser chamada de Campanha de Popularização do teatro e da Dança.
2010 – No final da década de 2.010 houve ampliação dos postos de venda de ingressos, para atender a crescente demanda de público. Pouco depois, Sinparc criou o sistema de venda on line, trazendo maior comodidade para o público adquirir seus ingressos.
2013 – Esse ano foi um marco para a Campanha, que registrou o maior público da história do evento 395.544 espectadores.
Hoje – Atualmente, a Campanha gera mais de 2.000 empregos durante sua realização entre artistas, técnicos, produtores e demais trabalhadores do mercado cultural.