É possível ter sucesso sendo um ator freelancer

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O início da carreira, em qualquer área, é sempre complicado. Para quem pretende ser ator, não vai ser diferente. Começar a vida profissional com um grande contrato é algo que todos os atores sonham em conseguir, mas que dependerá de sorte e muito networking.

Por outro lado, sobretudo para os atores iniciantes acumularem trabalhos na área e conseguirem montar portfólio, existe uma saída que é sempre muito bem-vinda: atuar como ator freelancer.

Quer conquistar o sucesso como freelancer? Fique atento às nossas dicas!

Não fique parado

Ainda que seja financeiramente difícil investir na carreira – ainda mais no início dela – procure participar de cursos e wokshops da área, gratuitos ou não, que dêem certificação ou não. É nesses momentos em que você poderá resolver dois problemas de uma só vez: vai poder atualizar seus conhecimentos e, ainda mais, vai fortalecer sua rede de contatos com atores, diretores e outros profissionais da área.

É uma boa maneira de ficar conhecido no meio artístico e de as pessoas se lembrarem de você, quando surgirem oportunidades com o seu perfil.

Uma mão lava a outra

Além de participar de cursos, oficinas e workshops, para conhecer e encontrar o pessoal do teatro, você também precisa cultivar a sua rede de amigos e mantê-la sempre ativa. Se ficou sabendo de um trabalho que não vai poder fazer, por exemplo, não deixe de indicar seus amigos. Desta maneira, você ajuda colegas que estejam em situação parecida com a sua e ainda garante que, no futuro, elas possam fazer o mesmo por você.

Esteja sempre na mídia

Atualmente, os recursos de comunicação que temos à nossa disposição nos ajudam, não apenas, a fortalecer as amizades com pessoas que tenham os mesmos interesses que nós, mas também conseguimos divulgar nosso trabalho e conquistar seguidores.

Portanto, faça bom uso das redes, seja postando fotos de trabalhos que tenha realizado ou, até mesmo vídeos que possam mostrar um pouco do que você é capaz de fazer. Capriche na produção e apresente, sempre, o seu melhor papel!

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Fique atento às oportunidades

Existem muitos grupos de teatro que produzem espetáculos independentes dos quais você pode participar, se é que não pode montar um. Pode acontecer de o cachê não ser aquele com que sempre sonhou, mas, para começar, pode significar mais um trabalho para você colocar em seu portfólio.

Outra opção é se cadastrar em agências de modelo ou mesmo de publicidade, nas quais você poderá, rapidamente, conseguir papéis para comerciais, fazer “pontas” em novelas ou filmes, ou, inclusive, ser chamado para fazer dublagens de filmes e desenhos animados.

Cuidado com o bolso

Como dissemos, atuar como freelancer é uma boa maneira de começar uma carreira como ator, já que você consegue atuar na área e diversificar as suas opções de trabalho, criando um portfólio rico e variado. No entanto, procure fazer um planejamento bastante assertivo das contas do mês. Desta maneira, você vai conseguir driblar os períodos de instabilidade porque pode passar.

Lembre-se de que, além de pagar as contas, você também precisa ter dinheiro para investir em sua formação e ter aquela reserva para gastos não planejados. Cuide-se para que ter um gasto mínimo por mês e uns trocados para deixar na poupança.

Fonte: Blog Bookcasting

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7 dicas de lugares em São Paulo para quem ama teatro

Seja para passear ou conhecer, Sampa proporciona diversas opções e para que ama teatro, temos algumas ideias de lugares bacanas e diferentes como opção de cultura e lazer.

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Foto: Casa e Decoração

O Teatro Oficina –  Associação Teat (r) Oficina Uzyna Uzona já é um point na cidade de São Paulo. Ele existe desde o finalzinho da década de 50 no Bixiga, sempre comandado pelo diretor Zé Celso Martinez com peças de temas polêmicos como nudez, humanidade, política e religião, sem pudor nenhum!

Resumindo: se você tem problema com sexo, mitologia, palavrão e gente peladona no palco – que inclusive, não é convencional, é uma passarela – , esse teatro não é pra você, mas se não tiver problemas com isso e curte programas mais loucos, então vale a pena conhecer o Teatro Oficina.

Onde? Rua Jaceguai, 520 – Bela Vista, São Paulo – SP.

 

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Foto:  Veja SP

O Espaço dos Satyros são duas salas de espetáculos mantidas pela companha que carrega o mesmo nome, localizado na Praça Roosevelt. Ele tem uma pegada mais alternativa e os temas das peças são diversos, podem ir de um drama pesadão a uma tragicomédia escrachada – mas sempre com temas relevantes, agregam tanto atores consagrados como os novos e mais: fica aberto de segunda a segunda, sempre tem uma peça acontecendo por lá, é só ficar atento aos horários.

Onde?  Praça Franklin Roosevelt, 134 – Centro, São Paulo – SP.

 

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Foto: divulgação

Falando em Praça Roosevelt, provavelmente, todo paulistano já ouviu falar no Espaço Parlapatões, ainda que nunca tenha ido até lá, isto por que desde 2006 ele acabou virando um point na cidade pra quem gosta de teatro combinado com boemia.

Conta com uma série de espetáculos de terça a domingo, que inclui comédia, circo, drama, sempre com uma vertente política e também agrega no seu calendário eventos como Satyrianas –  um Festival de espetáculos em São Paulo, todos os anos.

 

 Onde? Praça Franklin Roosevelt, 158. Centro – São Paulo.

 

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Foto:  Matraca Cultural

É um teatro-bar localizado na Frei Caneca, aconchegante, mas com uma pegada mais rock and roll. Não se impressione se você chegar no espaço, pedir uma cerveja e estiver tocando um blues, antes de ver uma das peças, os temas abordados são bem existencialistas e partem pra uma pegada mais junkie.

Drogas, álcool e crises existenciais são temas muito frequentes nas peças do Cemitério de Automóveis, dirigidas pelo dramaturgo Mário Bortolotto.

 

Onde?  R. Frei Caneca, 384, São Paulo/SP.

 

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Foto: São Paulo

O Centro Cultural São Paulo não é um teatro, mas é um dos espaços mais interessantes de cultura na cidade e que agrega um teatro bem aconchegante com programação frequente –às vezes até algumas peças famosas acabam passando por lá, não são apenas de uma companhia e isso acaba sendo interessante por ter mais opções pra quem não está tão acostumado com teatro.

E se a peça estiver chata, sempre vai ter alguma outra coisa pra fazer lá dentro: bisbilhotar os livros na biblioteca, ver um pocket show, tomar um cafezinho, sempre com preços baixos, então fica a dica.

 

Onde? Rua Vergueiro, 1000, São Paulo – SP.

SAO PAULO, 13 DE AGOSTO DE 2013, estreia para convidados da peça Madrinha Embriagada. (FOTO: JULIA MORAES)

Foto: divulgação

O Sesi da Paulista também conta com um teatro que além de bonito e grande sempre conta com peças de teatro que costumam ser caras a preços populares ou melhor ainda: de graça! O problema é que você precisa correr muito rápido pra conseguir os ingressos, mas também não é impossível, é só ficar de olho no site ou se você está sempre ali na Paulista dar um pulinho lá pra ver a programação e não pensar duas vezes pra pegar os ingressos, ok?

 

Onde? Av. Paulista, 1313, São Paulo/SP.

 

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Foto: obaoba

O Teatro Eva Herz fica dentro da Livraria Cultura e vale uma visita por que sempre tem uma atração legal em cartaz – pelo menos na maioria das vezes, e por que fica na Paulista e por que teatro é bom, mas café é muito mais e livros mais ainda, simples assim!

 

Onde? Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2073, São Paulo/SP

Fonte: Sobreviva em São Paulo

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Medo de falar em público?

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Não deixe que o medo de falar em público atrapalhe seus compromissos. Existem algumas técnicas que podem desenvolver suas habilidades para se posicionar de forma natural e positiva, afinal, todos nós podemos, basta praticarmos.

1- ENSAIE em casa e fale como se você estivesse diante do público. Inclusive vale pedir uma mãozinha aos amigos e familiares. Você não iria parar no meio e pedir para começar de novo na frente de um público, certo? Sob pressão, a maneira como você ensaia é como você vai fazer quando realmente chegar a hora de falar para um público.

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2- PREPARE um bom plano de discurso que contenha:
– uma abertura;
– 3 bons pontos no meio do discurso;
– um resumo (conclusão).

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3- SE APROPRIE do assunto, quanto mais você tiver isso entendido e estudado, mais fácil será. Não tente falar sobre muitas questões diferentes do que você tem estudado. Além disso, não desvie do assunto principal.

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4- PENSE bem antes de falar. Use o silêncio, ele pode ser um grande aliado e fazer com que o público fique na expectativa, esperando suas próximas palavras, querendo saber o que você está prestes a dizer. Não se deixe intimidar por momentos de silêncio.

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5- ENSAIE com bastante antecedência. Se é para uma apresentação ou um discurso, quanto mais você ensaiar, mais o texto assumirá uma vida própria e você se sentirá mais confortável para passar a mensagem.

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6- DESVIE o olhar e tente não olhar diretamente para os olhos das pessoas. Concentre-se em suas testas ou em um lugar na parte de trás da plateia, logo acima das cabeças do público. Dessa forma, você não vai se distrair.

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7- NÃO dê crédito a suposições. Só porque um público não está sorrindo ou balançando a cabeça em acordo, não significa que eles não estão ouvindo ou concordando com o que você está dizendo. As pessoas muitas vezes não demonstram incentivo em seus rostos quando fazem parte de uma audiência, por isso não procure sinais em seus semblantes. Você vai saber através dos aplausos no final do discurso o quanto você agradou os ouvintes, e a esta altura, o discurso já terá terminado!

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8- FAÇA cursos voltados para o teatro que ajudam a vencer a timidez, melhorando a postura e potencializando a capacidade de falar em público.

Saiba mais sobre curso de teatro em São Paulo.

10 passos para memorizar sua fala

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1. A primeira dica é que você destaque suas falas, para que não precise perder tempo procurando onde elas estão no texto. Mas essa dica, você já sabia não é mesmo?!

2. Entenda a intenção do seu personagem em cada, os obstáculos que o personagem irá enfrentar, suas táticas e a emoção que o personagem precisa demostrar. A melhor forma de fazer isso, é ler o roteiro até entendê-lo por completo. Os diretores de filmes e peças de teatro querem ver emoção e energia em você.

3. Uma pausa para relaxar se estiver sentindo muito cansaço, ajuda o seu cérebro a trabalhar melhor.
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4. Faça perguntas a si mesmo sobre seu personagem, por exemplo, se a cena envolve andar carregando uma toalha, pergunte-se por que o seu personagem estaria fazendo isso. Você também pode entrar no personagem pensando profundamente sobre as razões que o fazem agir da maneira como ele age. Até mesmo criando uma história de fundo para o seu personagem – o que aconteceu antes do que está escrito no roteiro e o que vai acontecer depois.

5. Leia em voz alta! Pegue o seu texto e leia as suas falas em voz alta para si mesmo(a).

6. Divida o roteiro em partes e Tente memorizá-lo por etapas. Ao memorizar pequenas partes de seu roteiro, você pode ir adicionando mais falas até que você o tenha memorizado totalmente.

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7. Copie suas falas em uma folha de papel, escrevendo suas falas repetidamente. Isto faz com que o texto fique gravado em sua memória subconsciente. Para economizar papel, você também pode digitá-las e, em seguida, apagar e começar de novo.

8. Escreva-as com a outra mão. Isso mesmo! Se você é destro, escreva as suas falas com a mão esquerda ou vice-versa. Ao usar sua mão menos hábil, seu cérebro precisa pensar três vezes mais sobre o que você está escrevendo.

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9. Peça para outra pessoa ler o roteiro enquanto você recita suas falas. Peça para ela destacar as partes que você pulou ou nas quais trocou as palavras. Se você não tem alguém com quem fazer isso, existem alguns aplicativos para celular que podem lhe ajudar a memorizar e ensaiar suas falas.

10. Use um gravador ou, caso você seja suficiente sofisticado(a), grave o seu roteiro em um CD. Você pode ouvir o CD no carro ou quando estiver se exercitando e tentar recitar suas falas juntamente com a gravação. Você aprende suas falas, bem como as dos outros atores. É como aprender a letra de uma canção… quanto mais você ouve, melhor você “canta” junto com a gravação.

Benefícios do teatro para as crianças

 

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O teatro infantil forma parte da lista de atividades extracurriculares que os pais podem escolher para os seus filhos. Para que uma criança faça teatro não é necessário que ela seja desinibida ou desenvolta, nem mesmo que tenha qualidades ou que seja aspirante à profissão de ator ou atriz.

A prática do teatro na infância deve limitar-se a que a criança se divirta, invente e interprete personagens curiosos, e faça amigos.

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O que faz o teatro pelas crianças

As escolas de teatro, através de variadas atividades e brincadeiras em grupo ou individual, são ideais para ajudar a criança a desenvolver a expressão verbal e corporal, como também exercitar a sua capacidade de memória e agilidade mental.

Além disso, o teatro é benéfico para as crianças nos seguintes aspectos:

– Contribui ao desenvolvimento e formação do caráter da criança;

– Melhora e favorece a dicção das crianças;

– Estimula a memória, a atenção e a concentração;

– Ajuda na sua auto-estima;

– Combate a timidez e a vergonha;

– Ensina a criança a relacionar-se com outras crianças e a trabalhar em grupo;

– Favorece o auto-conhecimento;

– Desperta a consciência corporal e a coordenação motora;

– Aproxima as crianças à poesia;

– Reforça o interesse das crianças pela leitura e literatura;

– Ensina as crianças a controlar suas emoções;

– Motiva o exercício do pensamento;

– Permite que as crianças brinquem com o mundo da fantasia.

Fonte: Guia Infantil 

 

A Expressão Corporal

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A expressão corporal desempenha  um papel de suma importância no contexto da comunicação. Funciona ela, algumas vezes, como meio de reforçar uma ideia que está sendo transmitida e em outras ocasiões, chega até mesmo a confundir-se com o próprio argumento.  Assim, o estudo da expressão corporal tem como finalidade essencial não só pesquisar os meios de que se vale o orador para melhor estabelecer sua comunicação com o auditório, como, ainda, persuadir este último por meio dos sinais corpóreos.

Mas, para que se possa gesticular  com eficiência, é preciso saber adequar a expressão  corporal ao ambiente e à mensagem transmitida, e este é um dos pontos que merecem  uma atenção constante, pois, não raramente, mesmo os mais experientes oradores acabam por cometer deslizes que, muitas vezes, acabam por prejudicar-lhes as imagens, em razão do uso de uma técnica incorreta.
Para evitar tais situações, a melhor (e talvez a única) maneira consiste  em treinar cotidiana e exaustivamente.

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A cabeça

A cabeça é de todas as partes do corpo,  a de maior importância na gesticulação, uma vez que é a região do corpo mais observada pelo auditório. Assim, de nada valeria uma gesticulação bem feita com as mãos se acompanhada por uma expressão facial inconveniente ou apática.

Apenas para ilustrar, um bom exemplo de exercício pode ser encontrado junto às escolas  de teatro, nas quais é comum observar alunos treinando expressões faciais enquanto  leem um texto. É como se estivessem representando, vivendo o papel apenas através da  leitura.

Posição ideal

A posição ideal da cabeça é aquela que se utilizaria ao conversar com um velho amigo:  nem altiva, pois transmitir-se-ia arrogância; tampouco abaixada, pois o orador passaria  uma impressão de insegurança com relação ao conteúdo da mensagem.

A cabeça deve acompanhar a linha traçada pela visão de tal sorte que, direcionados os  olhos para a direita, então a cabeça deverá acompanhar tal movimento, o mesmo se  dando com as demais direções.

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Da expressão facial

A  expressão  facial  deve guardar relação com a mensagem que se deseja transmitir para  o auditório, e isto se dá pelo fato de que o semblante funciona como um indicador da  sinceridade daquilo que é falado. E.g., um gesto involuntário que ocorre com freqüência,  consiste em baixar o olhar ou torná-lo vago ou ainda baixar a cabeça quando há uma inconformidade entre aquilo que está sendo dito e aquilo em que o orador de fato  acredita, ato que, consciente ou inconscientemente, é percebido pelo auditório.

Desta forma, a expressão facial deve atuar como um reforço daquilo que está sendo dito,  e a melhor maneira de se conseguir falar com convicção e segurança consiste em  conhecer tais expressões e saber utiliza-las adequadamente, algo que somente torna-se  possível através do exercício, pois, como já dito, a única maneira de absorver este conhecimento consiste em treinar com  freqüentemente.

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Do tronco

Com relação ao tronco, seria interessante apenas salientar aquilo que o orador deve e o que não deve fazer jamais.

O  que não deve ser feito

a) manter uma postura excessivamente rígida (militar).
b) dirigir o olhar a uma parte do auditório sem girar o corpo (olhar “por cima”)
c) ficar balançando para um lado e outro
d) ficar balançando para frente e para trás
e) ficar alternando entre dobrar o tronco para direita e para esquerda

•  O que deve ser feito

a) agir com naturalidade
b) manter o tronco ereto
c) girar o tronco (sem exagerar) na direção em que se olha
d) manter-se, sempre que possível, na postura clássica

A importância do figurino no espetáculo

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Alguns figurinos ou alguns elementos cênicos podem assumir papéis tão importantes quanto um ator dentro de um espetáculo, pois podem possuir peso e função tamanha que acabam falando por si só. Antes de considerar um grau de importância do figurino primeiro é preciso definir o que é. Chamamos Figurinos o traje usado por um ou mais personagens de uma produção artística, independente de sua linha (teatro, dança, cinema, musicais, etc.). Alguns profissionais se referem aos figurinos como traje, indumentária, vestuário, mas temos algumas diferenças básicas que diferem nos termos.
Denominamos que indumentárias seriam todo o vestuário em relação a uma determinada época e povos. Vestuário, um conjunto de peças de roupas que se veste e o figurino seria o traje usado por um personagem criado. Consideramos como figurino tudo que o ator leva em cima de si, temos então as roupas e acessórios.
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Em relação aos acessórios classificamos a joalheria, chapelaria, calçados, luvas, sombrinhas, leques, lenços entre outros. Alguns acessórios já foram parte integrada e essencial na composição do look da vestimenta em épocas passadas, mas atualmente não são mais usadas, como luvas, sombrinhas, alguns estilos de chapéus, chales, etc, hoje estes somente são usados eventualmente em determinados lugares ou quando devemos mostrar figurinos de época. Como define Cunningham, “o figurino é um traje “mágico” – um traje que possibilita, por um tempo, o ator ser outra pessoa. Como a capa de Próspero, que concentrava seu poder sobrenatural sobre os ventos e os mares.
A roupa do ator, ajuda a concentrar o poder da imaginação, expressão, emoção e movimento dentro da criação e projeção do caráter do espetáculo”. (Cunningham, 1984:01) O figurino é mais que uma simples veste, mais que uma roupa, pois ele possui uma carga, um depoimento, uma lista de mensagens implícitas visíveis e subliminares sobre todo o panorama do espetáculo e possui funções específicas dentro do contexto e perante o público, ora com grau maior ora menor.
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O figurino tem como duas funções básicas definir o personagem interpretado pelo ator e ajudar a estabelecer o tema, idéia e atmosfera da produção interpretada pelo diretor além de mais outras quatro não menos importantes. O figurino é parte importante do espetáculo, pois através dele se cria uma linguagem através das formas, cores, texturas, transmite a época, a situação econômica política e social, indica a região ou cultura, estilo do personagem, estação climática, aspecto psicológico, enfim os elementos necessários para passar ao espectador o sentido do espetáculo, devendo mostrar as relações entre todos os personagens. O Espaço é onde ele vive, local, região, cultura, se é um lugar específico, real ou é um lugar inventado, que saiu na imaginação do escritor. O figurino pode demonstrar claramente de que país de passa trama, por certas características folclóricas nas roupas de todos os países.
Dependendo do local, vai-se usar determinado tipo de figurino característico do seu país, de sua cultura, possuindo trajes característicos alguns ainda usados até hoje, alguns ainda mais considerados folclóricos ainda usados somente em períodos festivos.
Ex.: Se virmos um homem usando o Kilt, sabemos que ele está na Escócia ou está em outro país, mas está representando este país. O mesmo ocorre com uma gueixa, um cowboy, etc. A época é em que determinado tempo da história o personagem está sendo interpretado, é muito importante ter uma data específica para poder se seguir uma linha de pesquisa.
Podemos identificar se é de uma época anterior pela diferença nas formas dos trajes, e claramente pode-se identificar as estações do ano em que está ocorrendo a trama, pelo excesso de roupa ou falta dela. Ex.: Se virmos dois homens lutando com espadas e armaduras logo vemos que a historia se passa na Idade Média. Alguns trajes são mais fáceis de identificar que outros, para um conhecedor da história do vestuário, pode-se em alguns momentos identificar até o ano em que a trama está ocorrendo mesmo sem haver a declaração desta.
O figurino pode determinar a passagem de tempo, assim como a maquiagem serve para ressaltar esta parte de extrema importância.
Se virmos um personagem com roupas de verão e logo de repente ele está com roupas de invernos, sabemos que se passaram alguns meses, no decorrer do tempo, ou ainda pode-se ser por poucos anos, o envelhecimento através da maquiagem, já determina a passagem de vários anos. Com o clima também ambienta uma troca de ambiente, local, o personagem pode ter viajado de um país para outro. É necessário estabelecer qual a idade do personagem.
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Segundo Rebecca Cunninghann, “uma peça existe porque um escritor tem uma ou mais idéias para expressar” . Sendo então que o tema ou o conceito do espetáculo proposto pode-se basear na história, pontos de vista, temas, incidentes e há varias linguagens para se contar uma história. O conceito que se segue para estudar o script são baseados na linguagem e na história pode ser interpretada e representada de várias maneiras. A disposição pode ser imposta pelo escritor e interpretada pelo diretor. O conceito é definido através de estilos, cores, formas, texturas.
    Estilo – se é realista ou estilizado. Cores – cores expressam sensações e podem definir um contexto com muitos significados. Volume – produções estilizadas pode ser utilizadas de formas exageradas ou pequenas demais para enfatizar uma cena. (mais propenso no teatro) Texturas – através das texturas para demonstrar algo sobre o personagem no relacionamento dele com os outros personagens, ou de determinados grupos. A textura também expõe ocasiões.

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Sabemos que o figurino é um dos elementos visuais e estes todos estão relacionados entre si então salientamos aqui o figurino em relação aos outros elementos cênicos, em grau de importância semelhantes, um não se sustenta sem o outro e um pode prejudicar o outro. Sendo então que o espaço emoldura o personagem, e o figurino enquanto elemento visual estabelece um essencial elo de significação entre o personagem e o contexto do espetáculo. Sendo que o mais importante é a completa integração entre o ator, figurino, cenário, e a luz, pois nestes estão concentrados os elementos visuais. Este trabalho deve ser feito num todo no campo da cenografia, pois o espetáculo é o resultado de um trabalho em conjunto.

6 dicas na hora de atuar

Um bom ator/atriz precisa saber o que é necessário para desenvolver uma boa atuação. Quer saber quais são estes passos? Acompanhe as dicas a seguir:

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  1. Leia o roteiro pelo menos duas vezes. É muito importante conhecer o filme ou a peça por completo, não apenas suas falas e ações. A função dos atores é dar seguimento para a trama e sua performance não será adequada se você não compreender os temas e as ideias gerais do roteiro. Durante a leitura, tente descobrir qual o tema principal do trabalho e como seu personagem se encaixa na história. Após ler a história inteira, releia suas cenas mais algumas vezes, focando-se no papel e nas falas do personagem.2- homem elaborando
  2. Elabore perguntas e respostas-chave sobre o personagem. É necessário se aprofundar além do que está escrito, pensando no que faz com que o personagem funcione. É provável que esse trabalho não fique evidente durante a apresentação ou filmagem, mas esses fatos aparentemente simples o ajudarão a compor o personagem e a descobrir o modo com o qual interpretará. Confie eu seu instinto ou pergunte ao diretor ou roteirista ao bolar as respostas.
    • Quem sou eu?
    • De onde vim?
    • Por que estou aqui?3 - conheça o desejo (1)
  3. Conheça o desejo que define o personagem. Em praticamente todas as histórias, todos os personagens querem algo, não importa se o desejo é salvar o mundo ou comprar um lanche. O ator precisa conhecer o desejo e a origem dele para representá-lo com precisão. Todas as ações do personagem dependerão desse desejo.
    • Os desejos do personagem podem mudar e você deve captar isso. Tais mudanças quase sempre ocorrem em um momento ou cena importante.
    • Pratique tentando descobrir quais os desejos de seus personagens preferidos. Em Sangue Negro, por exemplo, o protagonista é movido pelo desejo de encontrar mais petróleo. Todas as ações e olhares dele surgem por conta dessa ganância sem fim e isso é perceptível no rosto do ator em todas as cenas.portrait of a handsome man shouting with a megaphone

      4. Pratique as falas até que elas soem naturais. Nunca pare e pense no que vai falar, seu foco deve estar no modo com o qual vai falar. Para isso, você deve praticar repetir as falas várias vezes sem consultar o roteiro. Peça que um amigo interprete os outros personagens para que você possa falar os diálogos de modo mais natural.

      • Brinque com as falas conforme as lê. Repita-as de diversos modos, com entonações diferentes, e veja como isso afeta o personagem.
      • Gravar esses ensaios para assistir mais tarde pode ajudá-lo a captar pequenos erros ou descobrir novos modos de recitar as falas.
      • Antes de tentar aperfeiçoar as falas, tente entendê-las. O ideal é saber recitar as palavras antes de tentar melhorá-las.Smiling young employee sitting in office lobby, talking to his senior business leader. Business meeting concept5. Pergunte a visão que o diretor tem do personagem. Se o papel já é seu, tente conversar com o diretor para descobrir se ele tem alguma visão particular para o personagem. Explique quais são suas ideias e como elas contribuem para o projeto e ouça o que ele tem a dizer. Lembre-se de que você é uma parte do projeto e que a ideia é complementar o todo. É necessário receber críticas construtivas sem problemas.
        • Se ainda não conquistou o papel e está indo a um teste, escolha uma direção para o personagem e atenha-se a ela. Não tente dizer o que as pessoas querem ouvir: leia suas anotações e prepare-se de modo natural.6 - coloque-se no lugar do personagem
          6. Coloque-se no lugar do personagem. Só é possível representar alguém se conseguir entrar na cabeça dessa pessoa. Por mais que as palavras já estejam escritas, as ações do personagem nem sempre são imutáveis. Conhecer o personagem o ajudará a improvisar caso você esqueça alguma frase. Entre na mente do personagem e represente-o do melhor modo possível.

          • O “Método” é uma escola de atuação em que o ator se recusa a sair do personagem durante as filmagens. Entre as tomadas, eles permanecem no papel, vivendo dentro do personagem, de modo que consigam sempre representar na frente das câmeras.
          • Encontre as partes do papel que se conectam à você. Alguma vez já passou pela situação que o personagem está passando? Você conhece um pouco sobre esse problema? Encontre algum modo de canalizar isso nos diálogos.

 

Dublagem de games cresce no Brasil

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O Brasil está entre os 15 maiores países no mercado que cresce de game no mundo e essa demanda faz com que os produtores prestem mais atenção no público brasileiro. A dublagem para o português acaba sendo um segmento que cresce bastante, pois para o jogador é importante ter uma imersão no jogo e a dublagem deixa isso muito mais vivo.
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Conheça o processo de dublagem para um game do Brasil

O processo em si começa apenas depois que o jogo teve a produção de seu script e parte da arte desenvolvida. As empresas brasileiras de dublagem fecham os contratos com as gigantes internacionais e recebem esse material das distribuidoras ainda durante o produção do game. Elas analisam os personagens e as falas, buscando os elementos essenciais em cada um e “abrasileirando” o diálogo para que soe natural aos ouvidos tupiniquins. Há também um cuidado com a análise do timbre de voz do ator original de cada personagem, pois algumas das falas secundárias – reações, gritos, suspiros – nem sempre são traduzidas.

A partir daí, os produtores de áudio fazem uma pré-seleção de atores que se encaixem nos parâmetros definidos – especialmente timbre de voz – e partem para o casting, convidando diversos artistas a interpretarem algumas falas dos personagens. Isso dura algumas semanas, até que todo o elenco esteja definido.

O passo seguinte é pôr a mão na massa, gravar linha por linha. Produções titânicas, como o recente Battlefield 4, podem levar semanas de trabalho ininterrupto até que a primeira versão de cada fala esteja pronta, e ainda é preciso considerar o equipamento: nem sempre o microfone comum é a melhor opção. Para jogos de esporte, por exemplo, os atores que atuam os jogadores em campo usam microfones em gruas, distantes de sua bocas, para simular a ressonância de um campo aberto. Os comentaristas, por outro lado, usam aqueles headphones gigantes para gravar suas falas, pois a acústica desse tipo de equipamento é facilmente perceptível.

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Foto: Reprodução/ Paulo Vasconcellos

Para tornar a experiência do game convincente, os atores precisam até mesmo simular as ações dos personagens enquanto gravam as falas, seja pulando, correndo ou se abaixando. “Um dos melhores profissionais brasileiros é o André Ramiro, que fez Battlefield 4 com a gente. Tinha uma cena em que o personagem dele arrombava uma porta com o pé, e ele quase quebrou a parede do estúdio enquanto refazíamos aquela fala”, explicou Werneck.

A edição de toda essa captação é um processo igualmente demorado, e pode levar também muitas semanas, pois é exigência da maioria dos estúdios que as sonoras tenham exatamente a mesma duração de onda que as originais, em fidelidade milimétrica. Cada passo, cada suspiro, cada fala tem um arquivo sonoro próprio que precisa ser normalizado, pois cabe à engine do jogo aplicar efeitos de ambiente sobre elas.

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Gravados e editados, os sons são enviados para os desenvolvedores do jogo, que gastarão um bom tempo analisando linha a linha do traduzido. As falas rejeitadas começam a voltar em pacotes para serem refeitos. Na maioria das vezes, o problema é de sincronização, e não de atuação, pois este é um critério de avaliação muito mais fácil, especialmente por ouvidos forasteiros. As regravações acontecem da mesma forma que as da primeira fase, geralmente com mais agilidade e mais cuidado. Com a segunda fase concluída, fica a cargo das desenvolvedoras colocar os arquivos de som e texto alterados dentro do jogo – a participação dos dubladores acaba aí.

Fontes: Globo News e Techtudo

Teatro para uma vida mais leve!

TEATRO PARA UMA VIDA MAIS LEVE

As escolas de atuação ajudam os alunos a melhorar a sua presença de palco, com dicas que se aplicam não somente a esta atividade como para a vida.

Pessoas introvertidas e sem autoconfiança são bastante beneficiadas pela oportunidade de se expressar de uma maneira mais eloqüente, com voz forte e firme, buscando convencer o público por meio da atitude forte e postura corporal. O ator aprende a alinhar a expressão corporal aos sentimentos que pretende transmitir.

A atuação permite que as pessoas experimentem posturas diferentes daquelas do dia a dia, com práticas que jamais fariam em público, rompendo barreiras de uma forma lúdica, mas que se refletem na realidade. A satisfação vivenciada em algumas experiências pode ser repetida na vida real, principalmente aquelas que eram impedidas por preconceitos infundados.

As aulas de teatro levam o aluno à consciência corporal, de modo que ele passa a perceber a própria presença física, trazendo maior satisfação, confiança, graça e equilíbrio em sua vida cotidiana.

A expressão de sentimentos por meio da expressão corporal, verbal e facial favorece a comunicação. O aluno aprende tanto a falar em público, quanto a ouvir e entender o que os outros têm a dizer, ou seja, torna-se um melhor ouvinte. Tais características ajudam em sua vida profissional, acadêmica e, especialmente, pessoal. Quem não gosta de conversar com pessoas comunicativas e que tenham boas histórias para contar?  Aquelas pessoas que aprender a ouvir com empatia atraem outras pessoas, favorecendo as amizades e relacionamentos.

O teatro faz parte da vida humana. A todo o momento estamos representando papeis diferentes, ora como filhos, ora como cônjuge, chefes, amigos e até mesmo inimigos… Esta mistura de papeis exige posturas e atitudes diferentes também, muito embora o equilíbrio e bom senso devam estar presentes em todas as circunstâncias.

De maneira geral, os relacionamentos são beneficiados pelas técnicas teatrais, uma vez que o ator, para incorporar o personagem, precisa se colocar completamente no lugar deste outro, mesmo que não concorde com suas ideias e filosofia de vida. Ao fazer isso, o ator aprende a identificar e compreender pontos de vistas diferentes, o que poderá ser aplicado na própria vida, em seus relacionamentos interpessoais.

Como se observa, as aulas de teatro são muito mais do que mero preparo para atuação profissional, mas, especialmente, contribuem para uma formação humana muito mais consciente e fraterna.

As aulas de teatro levam o aluno a aprender a enxergar além das aparências e palavras, para submergir no universo fascinante da alma humana, de uma forma leve e solta.