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Andrea Cavalcanti – Diretora de Atores e Preparadora de Elenco

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Andrea Cavalcanti é atriz desde 1984, quando se formou pela UNIRIO – Bacharelado em Artes Cênicas.É professora de interpretação e diretora teatral, além de instrutora de dramaturgia na Rede Globo, onde trabalha desde 2002, preparando atores para as telenovelas e minisséries da emissora.

Como atriz (teatro, televisão e cinema)

Participou de inúmeros espetáculos profissionais, com especial destaque para: “A Gaivota”, “O Mercador de Veneza”, “A Comédia dos Erros”, “Besame Mucho”, “Sonhos de um Sedutor” e “O Morto do Encantado”, além de algumas novelas como: “Pantanal”, “Ana Raio e Zé Trovão”, “Torre de Babel” e “Laços de Família”.Participou também de especiais e minisséries como: “Decadência”, “Noivas de Copacabana”, “Você Decide”, “Carga Pesada” e no cinema participou do elenco do filme “Alemão”.  Teve seu nome na ficha técnica de vários espetáculos e eventos como diretora, assistente de direção, aderecista, produtora de arte, cenário e figurino.

Como Preparadora de Atores

Na Televisão

Foi responsável pela preparação do elenco de “Malhação” por oito temporadas, trabalhando com atores que hoje são protagonistas de novelas do horário nobre. Como instrutora de dramaturgia preparou atores nos seguintes seriados e novelas: “O Caçador”, “Dercy de Verdade”, “As Brasileiras”, “Toma Lá Dá Cá”, As Cariocas”, “Casos e Acasos”, “Faça a sua História”, “Guerra e Paz”, “Tal Pai Tal Filho”, e nas novelas “A Cor do Pecado”, “O Profeta”, “Sete Pecados”, “Eterna Magia” (exclusiva para Cauã Reymond), “Negócio da China”, “Escrito nas Estrelas” (exclusiva para Nathalia Dill), “Cama de Gato” (exclusiva para Paolla Oliveira), “Caras e Bocas”, “Ti Ti Ti”, “Passione” (exclusiva para Cauã Reymond), “Cordel Encantado” (exclusiva para Cauã Reymond, Natalia Dill e Bianca Bin), “Aquele Beijo”, “Avenida Brasil” (exclusiva para Cauã Reymod e Natalia Dill), “Lado a Lado”, “Guerra dos Sexos”, “Flor do Caribe” (exclusiva para Grazi Massafera) e “Alto Astral”

 No Cinema

 Ainda como Preparadora de Atores, Andrea atuou nos curtas “Retrato Falado”, dirigido por André Warwar e “Ligação”, “Mesa 48″ e “Dédalo”, dirigidos por Edson Erdmann.  Também foi responsável pela preparação da atriz Paolla Oliveira no longa-metragem “Uma Professora Muito Maluquinha” de Ziraldo.

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Como professora (Workshops e Cursos Regulares de Teatro)

Andrea é professora de interpretação desde 1984, quando, junto com seu grupo de teatro, fundou um curso profissionalizante no Calouste Gulbeikein. A partir daí, esteve à frente de diversos cursos e workshops como: “Programa de Férias”, da Secretaria Municipal de Cultura do RJ, Curso Intensivo de Interpretação para Adolescentes – Casa da Gávea, Curso Regular – Teatro de Arena (por três anos), Oficina Nelson Rodrigues – Teatro de Arena.  Esteve à frente de diversas oficinas, palestras e workshops no sul do país, em cidades como Curitiba, Porto Alegre, Gramado, Foz do Iguaçu, Canela entre outras.Em parceria com a produtora Histórias Incríveis, participou dos projetos: “O Segredo do Diálogo”, “Ligação”, “Mesa 48″ e “Dédalo”.Tem uma parceria com a BRAAPA – Escola de Atores, em São Paulo, onde ministra workshops regularmente. De 1999 a 2008, dirigiu o Curso Regular de Interpretação para Teatro e TV, no teatro Miguel Falabella, onde foi diretora de diversos espetáculos que estiveram em cartaz no próprio teatro Miguel Falabella, como: ”Peças Íntimas”, de Luiz Fernando Veríssimo; “Sonhos De Uma Noite De Verão”, de Shakespeare; “O Carioca” (adaptação de Capital Federal), de Artur Azevedo; “A Vida Como Ela É”, de Nelson Rodrigues, além de diversas criações coletivas.

PREPARAÇÃO DE ELENCO – NOVELAS

·         Alto Astral (2014/2015)

·         Lado a Lado (2012/ 2013)

·         Aquele Beijo (2011/2012)

·         Guerra dos Sexos (2012/ 2013)

·         Cordel Encantado (2011)

·         Ti Ti Ti (2010/2011)

·         Caras e Bocas (2009/ 2010)

·         Negócio da China (2008/ 2009)

·         7 Pecados (2007/ 2008)

·         O Profeta (2006)

·         Malhação – 8 temporadas (2003 a 2010)

 SÉRIES E SERIADOS

·         O Caçador (2014)

·         Divertics (2013/ 2014)

·         Dercy de Verdade (2012)

·         As Brasileiras (2012)

·         Tal Pai Tal Filho (2010)

·         As Cariocas (2010)

·         Guerra e Paz (2008)

·         Casos e Acasos (2008)

·         Toma Lá Da Cá (2007/ 2009)

 CINEMA

·         Dédalo

·         Mesa 48

·         Retrato Falado

·         Uma Professora Muito Maluquinha

PREPARAÇÃO INDIVIDUAL DE ATORES

·         Cauã Raymond (Da Cor do Pecado, Eterna Magia, Passione, Avenida Brasil)

·         Paolla Oliveira (Insensato Coração, Ciranda de Pedra, as Cariocas, Faça a sua História, Casos e Acasos, Cama de Gato, Amor à Vida)

·         Grazi Massafera (Tempos Modernos, As Cariocas, Flor do Caribe)

·         Nathalia Dill (Escrito nas Estrelas, Avenida Brasil)

·         Marjorie Estiano (Duas Caras)

·         Marco Pigossi (Sangue Bom, Boogie Oogie)

WORKSHOP “A criação do personagem”

Responsável pela preparação de elenco da novela “Além do Tempo”, do seriado “O Caçador”, da atriz Paolla Oliveira na novela “Insensato Coração”, das novelas “Alto Astral”, “Lado a Lado”, “Guerra dos Sexos”, “Aquele Beijo”, “Cordel Encantado”, “Ti Ti Ti”, entre outras, Andrea ministra o Workshop “A criação do Personagem”.

Público alvo:

Pessoas com vocação para interpretação. É preferível que o aluno tenha alguma experiência como ator, seja amador, profissional ou curso.

Objetivo:

O curso tem como objetivo fazer com que ao longo dos encontros , cada dia seja uma etapa, uma escala de evolução e descoberta do talento de cada individuo.  Assim, o processo é o que vai interessar.  O foco estará no conjunto das ações e não só no resultado final. “Qualidade total” em cada etapa. Registraremos alguns exercícios e cenas para documentar a evolução.

> Despertar e apontar o talento de cada participante.
> Elevar a autoestima e estimular o aperfeiçoamento pessoal e profissional.
> Motivar a busca pela qualidade em todas as etapas da formação profissional.
> Encaminhar o participante, não ainda para o mercado de trabalho, mas sim, para a busca do desenvolvimento do seu talento.
> Gerar um ambiente de superação pessoal evitando a competição, desnecessária nesta fase da formação profissional.
> Apresentar o cenário real do mercado e da profissão. Sem desmotivar.

Métodos e recursos:

> Através de jogos, improvisações e exercícios teatrais, os participantes experimentam o auto conhecimento, a superação de limites e  as várias fases do processo de construção de personagens. Alem de aprenderem na prática, técnicas e conceitos que certamente irão nortear seu desenvolvimento artístico.

Conteúdo do workshop:

> “Desinibição, entrosamento e autoconfiança”

> “Auto conhecimento (Corpo e Voz) / Criatividade I/  Improvisação Livre”

> “Criatividade II/ Improvisação Dirigida/ Introdução ao texto”

> “A criação do personagem”

> Gravação das cenas

> Avaliação e auto-avaliação

Paolla Oliveira, premiada na categoria “Melhor Atriz” nos Melhores do Ano no Faustão, agradece Andrea Cavalcanti: https://globoplay.globo.com/v/6347925/

Marco Pigossi, premiado na categoria “Melhor Ator” nos Melhores do Ano no Faustão, agradece Andrea Cavalcanti: https://globoplay.globo.com/v/6347918/

PRÉ-REQUISITO:

Idade mínima: 14 anos

DURAÇÃO DO CURSO

DURAÇÃO: 2 dias – Sábado e Domingo

OBSERVAÇÃO:

Data limite para inscrições: 12 de Maio de 2018

Turma: mínimo de 12 e máximo de 25 alunos

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA NOVAS TURMAS:

Quando: 19 e 20 de Maio

Horários:

Dia 19 – das 11h às 20h
Dia 20 – das 10h às 19h

Para mais informações, acesse o site: www.braapa.com.br

3 dicas de como escrever a Sinopse de um Roteiro

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O objetivo da sinopse é fazer um resumo do roteiro para ser entregue a um agente, diretor ou produtor de cinema. Se o leitor gostar do seu resumo, possivelmente, solicitará o roteiro completo para uma análise.

Diferentemente do argumento, a sinopse não trás uma narrativa muito detalhada de tudo o que acontece no roteiro, apenas as partes mais interessantes ou importantes. Para que a sinopse alcance seu objetivo, é importante que ela resuma o enredo, siga as regras básicas e seja capaz de mostrar todo o potencial da história.

1- FAÇA UM RESUMO DO ENREDO

Escreva a logline
A logline é composta por, no máximo, duas frases que sintetizam o roteiro inteiro. Não deixe de incluir nela a identidade do personagem principal (que é o protagonista ou herói), o desafio que ele tenta transpor e por que deve transpô-lo. Se possível, abaixo da logline, escreva um parágrafo que explique por que o seu roteiro é interessante do ponto de vista de um produtor.

Por exemplo, um produtor poderia se interessar mais por um roteiro que pudesse ser gravado sem a necessidade de grandes deslocamentos físicos ou investimentos em efeitos especiais.

Apresente os personagens principais e o cenário.
Escreva apenas um parágrafo, que traga os nomes (quem?), as profissões (o que?), onde moram e trabalham (onde?), o período em que se passa a história (quando?) e o porquê de contar a história (por que?).

Digite os nomes dos personagens em letras maiúsculas (todas as letras) quando aparecerem pela primeira vez. Depois disso, passe a escrevê-los normalmente.

Os personagens que devem ser citados no sumário são o protagonista, o antagonista (vilão), o par romântico (ou pretendente) e os aliados mais importantes do personagem principal. Não se preocupe em colocar os nomes de todos os personagens.

Resuma o primeiro ato.
Restrinja essa parte a três parágrafos (meia página). Basicamente, o primeiro ato é a preparação, onde os personagens e o conflito são apresentados.

Resuma o segundo ato.
Reserve uma página completa para esse ato, desenvolvendo os conflitos que foram apresentados no ato anterior. Mostre como os personagens são levados à crise e como isso afeta suas vidas.

Finalize com o terceiro ato.
Não escreva mais dos que três parágrafos (meia página). Nesta parte, descreva como o conflito principal é resolvido e o que acontece com os personagens depois.

Não esconda nada, pois o potencial comprador do roteiro precisa saber o que acontece. Resolva tudo que ficou em aberto.

Pense em um título que tenha a ver com a história.
É importante tentar deixar o título atraente e interessante, entretanto, o diretor do filme pode acabar querendo mudá-lo depois.

Então, é melhor não se preocupar muito com isso. O título deve ser escrito na parte de cima da primeira página.

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2 – SIGA ALGUMAS REGRAS SIMPLES

Deixe claro que é uma sinopse.
Pode parecer óbvio, mas não ignore. Na parte de cima da primeira folha, escreva a palavra “Sinopse” e, em seguida, coloque o título do filme. Abaixo do título, informe qual é o gênero da história (terror, comédia, romance, etc.).

Por exemplo, abaixo do título da sinopse de “Star Wars”, o roteirista deve ter escrito: “Uma ficção científica espacial”.

Inclua informações de contato.
Na parte de cima da primeira página, logo abaixo do título, coloque o seu nome, endereço, telefone e e-mail. Se possível, escreva o seu DRT de roteirista.

Sempre registre o roteiro na Biblioteca Nacional para garantir os seus direitos de autor.

Seja breve.
Mesmo assim, não escreva apenas uma página. O ideal é que tenha entre duas e três páginas (quinze minutos de leitura).

Embora uma sinopse de uma página fosse dar menos trabalho para o leitor, muitos detalhes importantes (comerciais) ficariam de fora.

Escreva no tempo presente.
Não importa se a história acontece no passado ou no futuro, narre como se estivesse no presente. Por exemplo, se estivesse escrevendo uma sinopse para “Star Wars”, você deveria dizer: “Obi-Wan Kenobi luta contra o Darth Vader”.

Isso se deve ao fato de que a história acontece para o espectador no momento em que o filme passa na tela (como foi escrito no roteiro).

Narre em terceira pessoa.
Mesmo que haja um narrador no roteiro, o que importa na sinopse é a visão da câmera. Use os pronomes: “ele”, “ela” e “eles”.

Por exemplo: “Todos os dias, ele se aproxima do balcão do bar, bate com força na madeira gasta e pede um copo de leite gelado”.

Aplique o espaçamento simples.
Escolha espaçamento simples entre as linhas de cada parágrafo e duplo entre um parágrafo e outro.

Não crie recuo de parágrafo (espaço entre a margem e a primeira letra do parágrafo).

Use sempre o tipo de fonte e o tamanho padrões.
Se o comprador não for capaz de entender a caligrafia que foi usada na sinopse, ele não pensará duas vezes antes de jogá-la no lixo.

Portanto, não use fontes estilizadas nem que imitem a caligrafia humana. Prefira sempre as fontes padrão: “Times New Roman” ou “Arial”. Caso as regras não exijam o contrário, escolha sempre o tamanho 12 para a fonte.

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3- TENHA O ENTENDIMENTO NECESSÁRIO

Não use linguagem rebuscada. Escreva de forma direta e sucinta, para que qualquer leitor seja capaz de entender. Para que o seu roteiro possa ser vendido, o comprador precisa, antes, entender do que se trata o enredo.

Se der de cara com uma linguagem muito rebuscada e floreada, ele, provavelmente, não perderá tempo de passar do primeiro parágrafo. Além do mais, uma sinopse não deve conter adjetivos e advérbios desnecessários. Mantenha a brevidade para alcançar o seu objetivo.

Peça para alguém fazer uma revisão na sinopse.
Pode ser um amigo, familiar ou colega. Independente de quem seja, peça-o para que analise a ortografia, a gramática e que avise se ver alguma ideia que não tenha ficado muito clara.

Nesse caso, reescreva a sinopse para esclarecer os pontos obscuros. O comprador não solicitará para ler o roteiro completo se encontrar alguma parte que ficou confusa na sinopse.

Prepare-se para fazer as edições.
Muitas das empresas que recebem sinopses possuem regras próprias. Faça as alterações necessárias sempre que for enviar para um lugar diferente.

Pode ser que o agente, o estúdio ou o comprador solicitem que você se adeque a um número pré-estabelecido de páginas ou palavras. Siga as regras ao pé da letra para conseguir passar para a próxima etapa.

DICA:  Não utilize subtítulos. Da mesma forma que não são usados em roteiros, eles também não devem ser empregados nas sinopses.

 

Qual a importância de direcionar suas ideias em um roteiro

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A IDEIA
Todo roteiro começa sempre a partir de uma ideia. Assim como toda obra literária e toda obra de arte, partem também de uma ideia. Ideias valem ouro!
A criatividade pode ser alimentada pela observação e interpretação da realidade, muita leitura, pesquisa, vivências do autor, brainstorms com amigos e parceiros, etc. O importante é que cada um desenvolva seu próprio processo criativo, como por exemplo, métodos de relaxamento ou rituais simples para instigar a imaginação e despertar a intuição. No entanto, a transpiração é tão importante quanto a inspiração.
Segundo o dramaturgo Doc Comparato “Escrever um roteiro é como se tivéssemos uma câmera atrás do olho e ainda mais, pois a câmera tem maior acuidade visual do que o olho e isso a aproxima da imaginação”.

O CONFLITO
Traduzir a ideia em um conflito essencial e condensá-lo em palavras, pois ele se torna a matéria prima da dramaturgia e pode confrontar diversas forças. Por exemplo: O ser humano contra outros seres humanos, o ser humano contra as forças da natureza, o ser humano contra ele mesmo, etc. Todo o bom roteiro tem um conflito essencial e pode ser resumido em uma única frase.

A SINOPSE OU ARGUMENTO
Determinar quem viverá o conflito básico e definir o perfil das Personagens. Uma ferramenta interessante para a criação de personagens consistentes é criar uma ficha, contendo informações diversas sobre cada uma delas, como por exemplo, seus dados, seus hábitos e costumes, religião, situação financeira, dados biográficos, perfil psicológico, crenças religiosas, filosóficas, etc.
Além das personagens, a Sinopse deve definir a localização da ação, em que época ela acontece e descrever o decurso da Ação Dramática, a estrutura da ação, descrita no próximo passo.

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A ESTRUTURA OU ESCALETA
Definir de que maneira as personagens viverão o Conflito, ou seja, de que forma a história será contada. Para isso é importante definir o Plot da ação, ou seja, a parte central da Ação Dramática, a espinha dorsal do roteiro.
A Estrutura é a divisão da Sinopse em partes e a forma, ou seja, como a trama vai evoluir até o desfecho. Uma estrutura clássica é conhecida como Ternário (divide-se em três partes). Na Estrutura é preciso definir também o Formato do audiovisual. Para tanto, o primeiro passo é determinar a mídia ou o veículo para o qual se destina o roteiro e depois, fixar o Formato de acordo com a mídia alvo.

O PRÉ-ROTEIRO
Incluir os diálogos (falas ou locução) que são o fator determinante do Tempo Dramático das cenas ou sequências. Definir as palavras que serão usadas pelas personagens que viverão o Conflito.
As Rubricas (ou indicações) devem acompanhar as falas descrevendo o estado de ânimo ou atitudes das personagens para orientar o diretor e os atores com relação ao clima de cada fala e de cada cena.
Os principais aspectos para a criação dos diálogos são a coerência e o conteúdo das falas, e a maneira como se fala. A narrativa elaborada no pré-roteiro, que até aqui é vista como um todo, será dividida em cenas, ou sequências. Cada cena deve estar integrada ao todo e o desenrolar das cenas deve ter um Ritmo que resulte num tempo ideal.

A harmonia do Ritmo determinará a harmonia do conjunto da obra. O Pré-roteiro é também a fase de fazer Leituras Dramáticas do texto, fazer revisões, ouvir feedbacks, refletir sobre o texto e reescrever as cenas e sequências quantas vezes isso for preciso.

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ROTEIRO FINAL
O roteiro final é um trabalho de equipe que requer a interação do roteirista com o diretor, a equipe de produção e até com o elenco. É hora de corrigir imperfeições e trabalhar as imagens mais a fundo, incluindo os Movimentos de Câmera e Planos de Filmagem. Aqui também serão incluídos a Iluminação, a Trilha Sonora, o Elenco e outros detalhes de produção. Ao final deste trabalho o roteiro deve estar pronto para ser gravado.
Doc Comparato acredita que “Compete ao diretor e à sua equipe, converter o roteiro literário em roteiro técnico… Elaborar o roteiro final significa converter o Primeiro Roteiro – um texto – em uma ferramenta de trabalho que será entregue à equipe de produção para ser traduzida em imagens e sons”.

Quer participar de uma Oficina de Roteiro e aprender na íntegra as técnicas necessárias para direcionar suas ideias de maneira prática e correta?

Venha participar da Oficina de Roteiro com Suzana Pires, que será realizada na BRAAPA Escola de Teatro, nos dias 14,15, 21 e 22 de abril, das 10h às 18h.

Saiba mais em: http://bit.ly/2HEWeqQ

Fonte: WWB – WebWrittersBrasil

Interpretando personagens críveis

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1- Comprometa-se com o papel.

Um ator não deve reescrever o roteiro para tornar o personagem “mais agradável”, modificar as falas ou transformar o personagem em uma versão de si mesmo. Você foi contratado para interpretar um personagem que é real dentro do mundo da peça ou do filme. Você precisa agir como parte de uma equipe, que é composta por muitos outros profissionais, para que o resultado final seja bom.

  • Não tenha vergonha por algo que o personagem está fazendo: lembre-se de que você está atuando. Não transparecer realidade em cenas difíceis, nojentas ou violentas fará com que o público não acredite no que está vendo.
  • Os melhores atores se comprometem com os papéis. Já se perguntou por que o Tom Cruise é um astro do cinema de ação até hoje? Ele sempre se compromete com os papéis e demonstra energia ao interpretá-los, não importa se a situação é bizarra ou cômica. Nunca negligencie a leitura do roteiro, ela é muito importante.
  • Comprometer-se significa fazer o que for preciso para representar o personagem de modo realista, não do modo que acha que fica mais bonito.

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2- Aprenda a reagir.

Por mais que muitas pessoas não concordem que atuar é um modo de reagir, as reações são importantes enquanto se está aprendendo sobre atuação. Você precisa manter o foco na fala do outro personagem, ouvindo-o como se estivesse conversando com um amigo da vida real. É necessário estar pronto para responder a qualquer situação de modo honesto e na voz do personagem, mesmo se você não for a atração principal da cena.

  • Não saia do momento! Pare de pensar na cena seguinte ou no fato de ter errado alguma fala na cena anterior.
  • Um ótimo exemplo disso é o ator Charlie Day na série It’s Always Sunny in Philadelphia. Mesmo quando ele não tem falas, o personagem não para de se expressar facial e corporalmente. Ele se compromete com a energia imprevisível do personagem.

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3- Tente manter uma postura consistente.

A postura não apenas faz com que o personagem pareça mais confiante, mas permite que você entre na vida dele. Sua postura faz uma grande diferença: um personagem fraco costuma andar mais curvado e afastado dos outros, enquanto um personagem heroico mantém a cabeça erguida e a coluna reta, por exemplo.

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4- Dite a energia da cena com seu ritmo e volume.

Às vezes, pode ser tentador soltar todas as falas de uma vez, sem pensar muito, mas isso compromete todas as nuances do papel. Permita-se ritmar e dar volume ao estado interno do personagem.

  • Os personagens nervosos e assustados costumam falar apressadamente.
  • Os personagens com raiva elevam a voz e falam mais devagar (quando querem esclarecer algo) ou mais rápido (quando estão explodindo).
  • Os personagens felizes tendem a falar rápido e com um volume uniforme ou crescente.
  • Variar o ritmo e o tom de voz de acordo com a cena é um ótimo modo de demonstrar mudanças e reações aos eventos da trama.

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5- Experimente enfatizar algumas falas.

Considere todo o subtexto do diálogo e enfatize-o de acordo com isso. Pense na palavra mais importante da frase para destacá-la. Por mais que isso não pareça tão importante, a ênfase pode transformar as coisas que você diz. Dizer “Eu amo você” tem uma conotação diferente de “Eu amo você“, por exemplo.

  • Este é outro ponto em que você pode se inspirar em atores famosos. Procure por roteiros de filmes que nunca assistiu, escolha um personagem e leia algumas das falas dele. Ao assistir o filme, compare o modo com o qual o ator disse essas falas: lembre-se de que não há um modo errado de dizer as falas do personagem, mas você poderá perceber algumas nuances da ênfase.

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6- Respeite o roteiro.

Não há problema em improvisar algumas palavras, mas você deve ater-se ao roteiro o máximo possível, a menos, é claro, que seja instruído pelo diretor para improvisar tudo. Você nunca sabe se alguma palavra fará uma ligação entre cenas ou se o diretor deseja que a frase seja dita do modo exato do roteiro, por exemplo. Na dúvida, siga o roteiro. Caso a ideia seja improvisar ou mudar a fala, alguém da equipe o instruirá quanto a isso.

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7- Esqueça a câmera e o público.

Reagir ou sequer reconhecer a presença do público fará com que você saia do personagem, pois ele normalmente não deve saber que faz parte de uma peça. Você pegará isso com o tempo, mas um modo de se preparar é simplesmente entrar na frente da câmera: no momento em que a notar ou sentir estar sendo observado, não demonstre reação.

  • As equipes mais experientes evitarão o contato visual com você durante uma cena, por mais que esse contato seja natural. Tente ajudar seus colegas de cena fazendo o mesmo quando não estiver atuando.
  • Perceba as coisas que faz durante o nervosismo. Evite mexer no cabelo ou bater os pés, por exemplo. Controle-se respirando fundo e tomando um gole d’água.

Os benefícios das aulas de teatro para os estudantes

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Comprovadamente, a inclusão das aulas de teatro no cotidiano escolar traz grandes benefícios para o indivíduo. Essa prática desenvolve técnicas que auxiliam no desenvolvimento da expressão corporal, interpretação de texto, além de estimular a criatividade e proporcionar acesso a grandes clássicos da dramaturgia mundial e nacional. A linguagem do teatro proporciona o estudante a experimentar, por meio da representação, outras realidades e infinitos pontos de vista.

O teatro é uma arte milenar que sensibiliza, emociona e transforma. Por isso, a dramatização é uma ferramenta importante no desenvolvimento humano.

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DESENVOLVIMENTO COMO PESSOA

A percepção artística trabalha alguns elementos específicos – como o corpo, a voz e a mente – para estimular o desenvolvimento do indivíduo como pessoa e artista. Já o técnico profissional é um curso direcionado para pessoas que queiram se profissionalizar no teatro. Mas independente disso, qualquer pessoa pode aulas de teatro para se desenvolver em diversos aspectos, sejam culturais ou até humanos.

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INTERAÇÃO EM GRUPO

A interação é um dos grandes benefícios proporcionados pelo teatro.  Ao se envolver com a arte, o aluno começa a interagir com os colegas e aprende a trabalhar em grupo, ouvir e escutar e aceitar as diferenças. Tudo isso contribui para a formação humana desse jovem!

Além disso, outros benefícios chegam de forma mais intensa como a capacidade de pensar, de se concentrar, de criar e de falar em público.

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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

As aulas de teatro auxiliam no desenvolvimento da Inteligência Emocional e no aumento da capacidade de concentração. Assim, o processo de ensino se torna mais eficiente, já que o aluno desenvolve habilidades para absorver e entender o conteúdo.

A arte é feita para ser apresentada e levada as pessoas.  Assim, o estudante acaba se tornando um indivíduo mais sério e comprometido com a realidade.

Agatha Christie – Sua vida e obras

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Agatha Christie foi uma romancista, contista, dramaturga e poetisa. Segundo o Guiness Book, Christie é a romancista mais bem sucedida da história da literatura popular mundial em número total de livros vendidos, uma vez que suas obras, juntas, venderam cerca de quatro bilhões de cópias ao longo dos séculos XX e XXI, cujos números totais só ficam atrás das obras vendidas do dramaturgo e poeta William Shakespeare e da Bíblia. Segundo a organização Index Translationum, as obras de Agatha Christie já foram traduzidas, em levantamento recente, para mais de 100 idiomas em todo o mundo.

Se destacou no subgênero romance policial, tendo ganho popularmente, em vida, a alcunha de “Rainha/Dama do Crime” (“Queen/Lady of Crime”, no original em inglês). Durante sua carreira, publicou mais de oitenta livros, alguns sobre o pseudônimo de Mary Westmacott.

Nascida Agatha Mary Clarissa Miller na Inglaterra no dia  15 de setembro de 1890, faleceu também no Reino Unido, no dia 12 de janeiro de 1976.

Seu livro mais vendido, Ten Little Niggers (publicado no Brasil como “E Não Sobrou Nenhum”, ou “O Caso dos Dez Negrinhos”, e em Portugal como “Convite para a Morte” ou “As Dez Figuras Negras”), de 1939, é também, com cerca de 100 milhões de cópias comercializadas em todo o globo, a obra de romance policial mais vendida da história, além de figurar na lista dos livros mais vendidos de todos os tempos, independentemente de seu gênero.

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Em 1971, foi condecorada pela rainha do Reino Unido, Elizabeth II, com o título de “Dame” (Dama) do Império Britânico, uma honra que consiste no equivalente feminino ao sir. No total, escreveu setenta e dois romances, sendo sessenta e seis deles do gênero romance policial e inúmeros contos, reunidos em quatorze coletâneas. É constantemente referida por seus emblemáticos personagens, incluindo o detetive belga Hercule Poirot e a idosa detetive amadora Jane Marple, ou Miss Marple.

NO TEATRO

Agatha Christie escreveu muito mais do que só literatura policial, a escritora já publicou seis romances, dois livros de poesias, um livro infantil, duas autobiografias, e já foi dramaturga. Além de sua peça The Mousetrap (“A Ratoeira”), que é a peça há mais tempo em cartaz no mundo, a autora também escreveu a peça Witness for the Prosecution (“Testemunha de Acusação”). Embora não tenha tido tanto sucesso como “A Ratoeira”, ambas as peças ainda podem ser vistas, desde os grandes teatros de Londres, até às escolas secundárias dos Estados Unidos, e até mesmo Ten Little Niggers, ganhou sua versão teatral sob o título de Ten Little Indians.

De todas as peças de teatro sobre livros de Agatha, apenas três não foram adaptadas pela própria autora: Alibi, Peril at End House e Murder at the Vicarage.

A primeira, uma adaptação de The Murder of Roger Ackroyd, foi encenada pela primeira vez em 1928, com direção de Sir Gerald du Marier, tendo Charles Laughton como Poirot. Agatha, não aprovando a peça, resolveu a partir de então escrever suas próprias peças de teatro. A primeira peça escrita pela própria Agatha, Black Coffee, em 1930, fez tanto sucesso que no ano seguinte foi adaptada para o cinema, com Austin Trevor interpretando Poirot, porém sem o tradicional bigode do detetive (Trevor, já havia interpretado Poirot na versão cinematográfica de Alibi).

Depois disso, em 1940, Arthur Ridley adaptou Peril at End House para o teatro, com Francis L. Sullivan como Poirot. E em 1949, The Murder at the Vicarage (adaptação do romance homônimo), entrou em cartaz no Playhouse Theatre.

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Alguns anos depois, entrou em cartaz Love from a Stranger, baseado no conto Cottage Philomel, da coletânea The Listerdale Mystery (O Mistério de Listerdale), uma peça que se tornou filme no ano seguinte ao seu lançamento com Basil Rathbone como protagonista. O primeiro filme sobre uma obra de Agatha a ser inteiramente produzido na Inglaterra, em 1943, Ten Little Niggers ganha a versão teatral, porém com um final diferente do livro.

Nos EUA a peça teve o nome alterado para Ten Little Indians, para Agatha era um exagero dizer que o título (por conter o termo Nigger, forma chula de se referir aos negros em inglês) fosse preconceituoso, já que se referia a uma canção de ninar que existia na cultura inglesa já havia mais de 100 anos. 

Murder on the Nile estreou no Ambassadors Theatre em 1949. Nos Estados Unidos, a peça também teve o título alterado para Hidden Horizon. Em 1951, estreou a peça The Hollow, que, ao contrário do romance original, não era protagonizado por Hercule Poirot, uma vez que Agatha dizia ter estragado o romance com a presença de Poirot, e que não cometeria o mesmo erro na peça. Em 1952, a obra-prima de Agatha no teatro, The Mousetrap (A Ratoeira), estreou no Ambassadors Theatre, e foi transferida em 1974 para o St. Martin’s Theatre; o título original era Three Blind Mice. “A Ratoeira” foi escrita a pedido da família real britânica, para homenagear o 80º aniversário da Rainha Mary, e foi transmitida ao vivo pela BBC. A peça foi adaptada para um pequeno livro, intitulado Three Blind Mice and Other Histories (A Ratoeira e Outras Histórias, inicialmente publicado apenas nos EUA.

 

FONTE: Portal dos Atores

 

É possível ter sucesso sendo um ator freelancer

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O início da carreira, em qualquer área, é sempre complicado. Para quem pretende ser ator, não vai ser diferente. Começar a vida profissional com um grande contrato é algo que todos os atores sonham em conseguir, mas que dependerá de sorte e muito networking.

Por outro lado, sobretudo para os atores iniciantes acumularem trabalhos na área e conseguirem montar portfólio, existe uma saída que é sempre muito bem-vinda: atuar como ator freelancer.

Quer conquistar o sucesso como freelancer? Fique atento às nossas dicas!

Não fique parado

Ainda que seja financeiramente difícil investir na carreira – ainda mais no início dela – procure participar de cursos e wokshops da área, gratuitos ou não, que dêem certificação ou não. É nesses momentos em que você poderá resolver dois problemas de uma só vez: vai poder atualizar seus conhecimentos e, ainda mais, vai fortalecer sua rede de contatos com atores, diretores e outros profissionais da área.

É uma boa maneira de ficar conhecido no meio artístico e de as pessoas se lembrarem de você, quando surgirem oportunidades com o seu perfil.

Uma mão lava a outra

Além de participar de cursos, oficinas e workshops, para conhecer e encontrar o pessoal do teatro, você também precisa cultivar a sua rede de amigos e mantê-la sempre ativa. Se ficou sabendo de um trabalho que não vai poder fazer, por exemplo, não deixe de indicar seus amigos. Desta maneira, você ajuda colegas que estejam em situação parecida com a sua e ainda garante que, no futuro, elas possam fazer o mesmo por você.

Esteja sempre na mídia

Atualmente, os recursos de comunicação que temos à nossa disposição nos ajudam, não apenas, a fortalecer as amizades com pessoas que tenham os mesmos interesses que nós, mas também conseguimos divulgar nosso trabalho e conquistar seguidores.

Portanto, faça bom uso das redes, seja postando fotos de trabalhos que tenha realizado ou, até mesmo vídeos que possam mostrar um pouco do que você é capaz de fazer. Capriche na produção e apresente, sempre, o seu melhor papel!

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Fique atento às oportunidades

Existem muitos grupos de teatro que produzem espetáculos independentes dos quais você pode participar, se é que não pode montar um. Pode acontecer de o cachê não ser aquele com que sempre sonhou, mas, para começar, pode significar mais um trabalho para você colocar em seu portfólio.

Outra opção é se cadastrar em agências de modelo ou mesmo de publicidade, nas quais você poderá, rapidamente, conseguir papéis para comerciais, fazer “pontas” em novelas ou filmes, ou, inclusive, ser chamado para fazer dublagens de filmes e desenhos animados.

Cuidado com o bolso

Como dissemos, atuar como freelancer é uma boa maneira de começar uma carreira como ator, já que você consegue atuar na área e diversificar as suas opções de trabalho, criando um portfólio rico e variado. No entanto, procure fazer um planejamento bastante assertivo das contas do mês. Desta maneira, você vai conseguir driblar os períodos de instabilidade porque pode passar.

Lembre-se de que, além de pagar as contas, você também precisa ter dinheiro para investir em sua formação e ter aquela reserva para gastos não planejados. Cuide-se para que ter um gasto mínimo por mês e uns trocados para deixar na poupança.

Fonte: Blog Bookcasting

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